São amorais e existem

Esqueceram-se eles daquilo que realmente importa e deixam-se ir, juntos, como se o normal fosse inquebrável e como se quebrar a regra fosse arrojo e falta de ética. Correm, a velocidades estonteantes, sem amor, sem gosto, sem conhecimento. Dão tudo e deixam-se ficar. Aos poucos, começam a retirar-se e a perder o interesse, mas não o assumem, têm medo, presumo. 

Deixam-se imóveis como maçãs podres caídas no chão. Alguém as pegará, sem fome, apenas por misericórdia e deitá-las-á no lixo, junto de todos os resíduos não desejados. Sem fôlego tentam respirar e esconder-se na mentira das suas ilusões. Complicam em vez de viver. Queixam-se da falta de animosidade, pobres estafermos. 

Não têm valores morais ou imorais, apáticos desnudos sem pingo de veracidade. Apenas fingidos e sem gosto pessoal, refúgios de si próprios e sem graça. Cansam a alma, a deles e a dos outros.

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