O amor mata
O porquê das coisas é muitas vezes a nossa maior dúvida e, por certo, o nosso maior erro é querer entendê-lo. Há certas circunstâncias que nos limitam a liberdade de escolha e, em grande parte das vezes, limitamo-nos a fazer aquilo que sentimos ser o correto, sem pensar no assunto. Mas pior do que esse ato irrefletido é quando nos restringimos de fazê-lo e nos arrependemos dessa inacção.
Lutamos muitas vezes contra a nossa vontade em prol do nosso pensamento e, acrescento eu, da nossa estabilidade emocional, mas a realidade é que somos, por natureza, seres emocionalmente instáveis, dizemos o que não queremos e arriscamos tudo; A nossa racionalidade inclusivamente. O amor é o pior dos nossos defeitos e, como o ópio para os artistas, a nossa maior motivação. Morrem os artistas pelos vícios e morremos nós, artistas ou não, pelo amor que nos consome.