O lugar a seguir

Chega o momento em que te confrontas com o teu sossego, com a tua solidão e também com o teu desespero e é então que te perguntas: "Para onde devo ir a seguir?".

A resposta não chega. Não vai chegar. Não existe uma resposta e essa é a mais cruel das realidades. Deves seguir em frente, é o senso comum que to diz. Seguir em frente significará avançar, para algo ou junto de alguém, fazer acontecer, sem esperar que aconteça. 

Perdes tempo em cada momento que ocupas com o pensamento com que te debates sobre o que fazer a seguir. O tempo, esse bem imaterial tão precioso. O relógio, essa prisão da liberdade que se infiltra pelos dias adentro e que te mantém sob a obsessão de um controlo permanente em que trabalham as várias horas do teu dia. 

"Para onde devo ir a seguir?"
Todos os dias a mesma questão. E todos os dias a inexistência de uma resposta. 
Consomem-te as rotinas, mas fazem-te sentido porque te fazem sentir, nem que seja sentires que estás a perder o teu tempo. 

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