As ideias soltas
Não procuro o amor porque temo não o poder encontrar.
Ele existe e será fácil encontrá-lo, eu é que não quero procurá-lo e muito menos ter de o suportar.
Dói cá dentro ter o sentimento de perda de algo que não foi sequer conquistado. Perder um nada que não é tudo, mas que se tornou essencial. Dói pensar que se é fiel quando todos os dias se incumpre o compromisso da honra e dos valores que não chegaram sequer a ser estipulados.
Seguir em frente é o caminho, sempre.
Importa que o seguir em frente não se resuma a permanecer no mesmo espaço e no mesmo tempo, perdido entre as ilusões fascistas de uma liberdade irracional. Haja sonhos para devorar.