As regras das histórias

Leva o raciocínio à proibição daquilo que nos satisfaz, mas não nos realiza. Chegamos perto da irracionalidade e os suores frios surgem: o descontrolo está perto e falta bom-senso. "Não posso. Não pode ser." Regras impostas por nós mesmos. 

Chega o dia, chega a oportunidade e arranca-nos da realidade imposta. Levantamo-nos e percebemos que ultrapassamos os limites que tínhamos previstos. E agora? Deprimem os fracos, presumo. Arriscam tudo os mais destemidos. Perdidos por cem, perdidos por mil. Rompe-se a regra, quebra-se a crença, não há razão. E arriscam-se, portanto. 

Descobre capítulos da sua história sem vírgulas e com alguns erros que não se corrigem. Mantém-se atento ao que é escrito, mas continua a assumir os erros, sem desproveito do assunto. Alegra-se, percebe que ignorar os erros torna a história mais desafiante e mais cativante. A astúcia eleva-o a um nível em que percebe não ter problemas e sorri. 

Os pontos continuam a existir, mas, percebe agora, encerram capítulos.

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