Loucura desbravada em segundos
Loucos são os que não procuram uma saída.
Eu sou louco, sim, porque me permito a essa loucura que é sentir-me livre. Livre de pensamento, não se enganem, continuo preso por amarras, como todos os outros, a sistemas feudais, capitalistas e, nos dias de hoje, também sistemas de mediatismo e influência.
Comiseração é o que sinto todos os dias por aqueles que se libertam das amarras e caem no chão. Corajosos, penso, imbecis, pensam os outros. Gostava também eu de soltar toda a loucura que há dentro de mim e gritar no meio da rua todas as palavras que disfarço com aquilo a que outros dizem ser uma compensação. Ou melhor, uma descompensação, existisse o termo.
Grito, ainda assim. Com toda a minha alma nesse lugar reservado à luta dos egos, os meus e os de quem eu permite. É uma confusão que distrai e consome a energia básica e nada pura de quem deambula pelas ruas cheias de marcas e de pessoas das marcas. Não há pessoas já, são máquinas, energúmenos, talvez, mas pessoas não.
Procuro uma saída e por isso sou louco, sim. Mas só procuro a saída não desta loucura que me circunda, mas uma saída para uma loucura desmedida e sem o politicamente correto, em que partir uma taça de arroz doce seja um motivo de festa e não um momento sóbrio de apego. Partiu-se! Não interessa quem foi, festejemos!
Eu sou louco, sim, porque me permito a essa loucura que é sentir-me livre. Livre de pensamento, não se enganem, continuo preso por amarras, como todos os outros, a sistemas feudais, capitalistas e, nos dias de hoje, também sistemas de mediatismo e influência.
Comiseração é o que sinto todos os dias por aqueles que se libertam das amarras e caem no chão. Corajosos, penso, imbecis, pensam os outros. Gostava também eu de soltar toda a loucura que há dentro de mim e gritar no meio da rua todas as palavras que disfarço com aquilo a que outros dizem ser uma compensação. Ou melhor, uma descompensação, existisse o termo.
Grito, ainda assim. Com toda a minha alma nesse lugar reservado à luta dos egos, os meus e os de quem eu permite. É uma confusão que distrai e consome a energia básica e nada pura de quem deambula pelas ruas cheias de marcas e de pessoas das marcas. Não há pessoas já, são máquinas, energúmenos, talvez, mas pessoas não.
Procuro uma saída e por isso sou louco, sim. Mas só procuro a saída não desta loucura que me circunda, mas uma saída para uma loucura desmedida e sem o politicamente correto, em que partir uma taça de arroz doce seja um motivo de festa e não um momento sóbrio de apego. Partiu-se! Não interessa quem foi, festejemos!